Emir é o primeiro líder da região a defender intervenção militar no país.
Repressão a protestos contra o governo já matou mais de 5.000, diz ONU.
O Qatar propôs o envio de tropas árabes para deter o derramamento de sangue na Síria, onde a violência tem se intensificado apesar da presença de monitores que a Liga Árabe enviou para verificar se um plano de paz está funcionando.
Questionado sobre uma intervenção das nações árabes na Síria, o emir do Qatar Sheikh Hamad bin Khalifa al-Thani disse à emissora CBS: "Para tal situação ... algumas tropas deveriam ir para parar a matança."
O emir, cujo país apoiou a campanha no ano passado a campanha que ajudou a derrubar o ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, é o primeiro líder árabe a propor intervenção militar árabe na Síria, onde manifestantes estão exigindo a saída do presidente Bashar al Assad.
A rede norte-americana CBS disse em seu site que a entrevista seria transmitida em seu programa "60 Minutes" no domingo.
Imagem divulgada pela oposição mostra veículo armado do Exército sendo atacado durante confronto em Homs (Foto: AP)O primeiro-ministro do Qatar dirige o comitê da Liga Árabe sobre a Síria e disse que os assassinatos não pararam apesar da presença de monitores árabes enviados para lá no mês passado.
Numa prévia da entrevista na Internet, o emir não explicou como uma intervenção militar poderia acontecer.
Há pouca vontade no Ocidente para qualquer intervenção na Síria ao estilo do que aconteceu na Líbia, embora a França tenha mencionado a necessidade de criar zonas de proteção a civis.
A ONU diz que mais de 5 mil pessoas foram mortas desde que protestos contra Assad começaram em março. Autoridades sírias dizem que 2 mil membros das forças de segurança foram mortos por homens armados "terroristas".
Na última onda de violência, tanques e tropas sírias fizeram um ataque na cidade rebelde de Zabadani perto da fronteira com o Líbano, fazendo cerca de 40 vítimas, disse um integrante da oposição no exílio, citando moradores da região.
Ônibus verdes teriam chegado à cidade, sugerindo preparativos para prisões em massa. A cidade é defendida por desertores do exército e insurgentes anti-Assad. Não ficou imediatamente claro se as 40 vítimas incluíam mortos.
O ataque foi o maior contra oponentes de Assad desde que os observadores árabes começaram a trabalhar em 26 de dezembro.
Seis civis morreram em outro lugar, incluindo um menino de 13 anos de idade e um homem foi morto a tiros na cidade rebelde central de Homs, informou o Observatório Sírio de Direitos umanos, com sede na Grã-Bretanha.
O exército sírio fez um funeral de 16 soldados mortos por "terroristas" armados nas províncias de Homs, Damasco e Idlib, no noroeste, disse a agência de notícias estatal Sana.
Questionado sobre uma intervenção das nações árabes na Síria, o emir do Qatar Sheikh Hamad bin Khalifa al-Thani disse à emissora CBS: "Para tal situação ... algumas tropas deveriam ir para parar a matança."
O emir, cujo país apoiou a campanha no ano passado a campanha que ajudou a derrubar o ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, é o primeiro líder árabe a propor intervenção militar árabe na Síria, onde manifestantes estão exigindo a saída do presidente Bashar al Assad.
A rede norte-americana CBS disse em seu site que a entrevista seria transmitida em seu programa "60 Minutes" no domingo.
Imagem divulgada pela oposição mostra veículo armado do Exército sendo atacado durante confronto em Homs (Foto: AP)Numa prévia da entrevista na Internet, o emir não explicou como uma intervenção militar poderia acontecer.
Há pouca vontade no Ocidente para qualquer intervenção na Síria ao estilo do que aconteceu na Líbia, embora a França tenha mencionado a necessidade de criar zonas de proteção a civis.
A ONU diz que mais de 5 mil pessoas foram mortas desde que protestos contra Assad começaram em março. Autoridades sírias dizem que 2 mil membros das forças de segurança foram mortos por homens armados "terroristas".
Na última onda de violência, tanques e tropas sírias fizeram um ataque na cidade rebelde de Zabadani perto da fronteira com o Líbano, fazendo cerca de 40 vítimas, disse um integrante da oposição no exílio, citando moradores da região.
Ônibus verdes teriam chegado à cidade, sugerindo preparativos para prisões em massa. A cidade é defendida por desertores do exército e insurgentes anti-Assad. Não ficou imediatamente claro se as 40 vítimas incluíam mortos.
O ataque foi o maior contra oponentes de Assad desde que os observadores árabes começaram a trabalhar em 26 de dezembro.
Seis civis morreram em outro lugar, incluindo um menino de 13 anos de idade e um homem foi morto a tiros na cidade rebelde central de Homs, informou o Observatório Sírio de Direitos umanos, com sede na Grã-Bretanha.
O exército sírio fez um funeral de 16 soldados mortos por "terroristas" armados nas províncias de Homs, Damasco e Idlib, no noroeste, disse a agência de notícias estatal Sana.
Noticia tirada do site: http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2012/01/qatar-sugere-envio-de-tropas-arabes-para-siria-em-meio-crise-politica.html
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